Guia a Casa São Miguel

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Guia a Casa São Miguel

Passeio turístico

Considerado por muitos o mais antigo santuário mariano de Portugal, que teria sido construído entre os séculos VII e VIII e do qual já não restam quaisquer vestígios, situa-se hoje este santuário erguido no século XVII e dotado de algumas características semelhantes às do Bom Jesus de Braga: entre as árvores frondosas, o chilreio das aves e o murmúrio do ribeiro local, uma via sacra com oito capelas representativas da vida de Cristo e da Virgem, dispostas ao longo de um caminho íngreme. No largo fronteiro à igreja encontram-se o cruzeiro e dois edifícios: o da casa das ofertas dos romeiros e o dos antigos quartéis onde outrora os peregrinos pernoitavam, que presentemente alberga o Museu de Arte Sacra e Etnográfico da Confraria de Nossa Senhora da Abadia. Em estilo barroco, a igreja dispõe de três naves, separadas por arcadas de volta inteira assentes em colunas toscanas. Nas naves laterais, podem admirar-se vários altares, todos muito bem decorados e preservados pela paróquia local. A imponência do altar central é acentuada pelas suas imagens e pela armação em talha dourada. Existe também um órgão datado do final do século XVIII. Na fachada, refeita em 1725, destacam-se as torres aparelhadas a granito e a varanda ornada com azulejos renascentistas, a partir da qual se celebra a missa para os peregrinos e romeiros, especialmente nas festas do último domingo de maio e de 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora. Nas imediações pode admirar-se a gruta onde o Frei Lourenço e o seu companheiro Paio Amado terão encontrado a imagem da Virgem ali escondida no século VIII pelos primitivos eremitas do Mosteiro da Montanha aquando da invasão árabe. Há também um museu e vários parques de merendas.
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Santuário de Nossa Senhora da Abadia
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Considerado por muitos o mais antigo santuário mariano de Portugal, que teria sido construído entre os séculos VII e VIII e do qual já não restam quaisquer vestígios, situa-se hoje este santuário erguido no século XVII e dotado de algumas características semelhantes às do Bom Jesus de Braga: entre as árvores frondosas, o chilreio das aves e o murmúrio do ribeiro local, uma via sacra com oito capelas representativas da vida de Cristo e da Virgem, dispostas ao longo de um caminho íngreme. No largo fronteiro à igreja encontram-se o cruzeiro e dois edifícios: o da casa das ofertas dos romeiros e o dos antigos quartéis onde outrora os peregrinos pernoitavam, que presentemente alberga o Museu de Arte Sacra e Etnográfico da Confraria de Nossa Senhora da Abadia. Em estilo barroco, a igreja dispõe de três naves, separadas por arcadas de volta inteira assentes em colunas toscanas. Nas naves laterais, podem admirar-se vários altares, todos muito bem decorados e preservados pela paróquia local. A imponência do altar central é acentuada pelas suas imagens e pela armação em talha dourada. Existe também um órgão datado do final do século XVIII. Na fachada, refeita em 1725, destacam-se as torres aparelhadas a granito e a varanda ornada com azulejos renascentistas, a partir da qual se celebra a missa para os peregrinos e romeiros, especialmente nas festas do último domingo de maio e de 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora. Nas imediações pode admirar-se a gruta onde o Frei Lourenço e o seu companheiro Paio Amado terão encontrado a imagem da Virgem ali escondida no século VIII pelos primitivos eremitas do Mosteiro da Montanha aquando da invasão árabe. Há também um museu e vários parques de merendas.
Com a conquista romana deste território rasgam-se sólidas vias que atravessam as monatanhas, riscam-se os primeiros cadastros, a exploração dos recursos mineiros intensifica-se e acentua-se a primeira uniformização politica da região sob o dominio imperial. Todo este território é, a partir do seculo I d.C. integrado na provincia romana da Calaecia, com capital em Bracara Augusta (actual Braga).É então que é contruida a estrada da Geira, na serra da Gerês, um troço da via XVIII do Itenerário de Antonino, ligado Bracara Augusta à Asturica Augusta (actual Astoga). Atravessa a serra do Gerês e penetra em espanha pela Portela do Homem. O percurso único, o mais monumental complexo arqueológico romano localizado no parque Nacional da Peneda - Gerês (PNPG), mantêm os seu 30Km quase intactos, com as suas pontes, muros, casas e dezenas de marcos milenários a assinalar as várias milhas (integradas no PNPG estão as milhas XXVII a XXXIV), muitos dos quais epigrafados com incrições datáveis entre o final do século I e o século IV d.C. que perpectuam a memória de governadores e imperadores. A Via Romana nº 18 do Itinerarivm Antonini ( um roteiro do séc. IV que chegou até nós), popularmente conhecida por “ Geira” é uma das estradas militares construída presumivelmente no ultimo terço do séc. I d.C., ligando Bracara Avgvsta a Astvrica Avgvsta ( actual Astorga). Num percurso de 215 Milhas.
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Geira Romana
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Com a conquista romana deste território rasgam-se sólidas vias que atravessam as monatanhas, riscam-se os primeiros cadastros, a exploração dos recursos mineiros intensifica-se e acentua-se a primeira uniformização politica da região sob o dominio imperial. Todo este território é, a partir do seculo I d.C. integrado na provincia romana da Calaecia, com capital em Bracara Augusta (actual Braga).É então que é contruida a estrada da Geira, na serra da Gerês, um troço da via XVIII do Itenerário de Antonino, ligado Bracara Augusta à Asturica Augusta (actual Astoga). Atravessa a serra do Gerês e penetra em espanha pela Portela do Homem. O percurso único, o mais monumental complexo arqueológico romano localizado no parque Nacional da Peneda - Gerês (PNPG), mantêm os seu 30Km quase intactos, com as suas pontes, muros, casas e dezenas de marcos milenários a assinalar as várias milhas (integradas no PNPG estão as milhas XXVII a XXXIV), muitos dos quais epigrafados com incrições datáveis entre o final do século I e o século IV d.C. que perpectuam a memória de governadores e imperadores. A Via Romana nº 18 do Itinerarivm Antonini ( um roteiro do séc. IV que chegou até nós), popularmente conhecida por “ Geira” é uma das estradas militares construída presumivelmente no ultimo terço do séc. I d.C., ligando Bracara Avgvsta a Astvrica Avgvsta ( actual Astorga). Num percurso de 215 Milhas.
A Mata de Albergaria é um dos bosques mais representativos dos carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), onde se inclui, também, um troço da via romana Geira— com ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários. Nesta região, a composição florística e a estrutura característica desta comunidade encontram-se bem conservadas, justificando a sua classificação, pelo Conselho da Europa, como uma das reservas biogenéticas do continente europeu: Reserva Biogenética das Matas de Palheiros e Albergaria e como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, desde 2009, como Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés.
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Mata da Albergaria (Gerês)
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A Mata de Albergaria é um dos bosques mais representativos dos carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), onde se inclui, também, um troço da via romana Geira— com ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários. Nesta região, a composição florística e a estrutura característica desta comunidade encontram-se bem conservadas, justificando a sua classificação, pelo Conselho da Europa, como uma das reservas biogenéticas do continente europeu: Reserva Biogenética das Matas de Palheiros e Albergaria e como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, desde 2009, como Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés.
A Cascata do Arado é uma queda de água localizada no rio Arado, a cerca de 3km da aldeia da Ermida e a cerca de 8km da Vila do Gerês, em pleno coração do Gerês. Situada a uma altitude de cerca de 900 metros, cria uma sucessão de cascatas únicas por entre as rochas. Todo o caminho até à cascata é digno de ser observado, onde ficará maravilhado com aquilo que a natureza do Gerês tem para oferecer, sendo esta cascata um sítio de paragem obrigatória. O acesso a esta cascata é possível de carro, porém, o último quilómetro é feito através de um caminho em terra batida até à ponte sobre o rio Arado. A partir daqui é necessário subir os degraus em pedra que nos levam a um pequeno miradouro no topo do qual é possível contemplar a cascata. Informações: Os banhos são desaconselhados nesta cascata, por se considerar um local susceptível de ocorrerem acidentes graves; A cascata pode ainda se encontrar sem água durante períodos de seca; Nas cascatas evite banhos em locais perigosos e tenha especial cuidado com os pisos escorregadios e irregulares.
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Arado Waterfall
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A Cascata do Arado é uma queda de água localizada no rio Arado, a cerca de 3km da aldeia da Ermida e a cerca de 8km da Vila do Gerês, em pleno coração do Gerês. Situada a uma altitude de cerca de 900 metros, cria uma sucessão de cascatas únicas por entre as rochas. Todo o caminho até à cascata é digno de ser observado, onde ficará maravilhado com aquilo que a natureza do Gerês tem para oferecer, sendo esta cascata um sítio de paragem obrigatória. O acesso a esta cascata é possível de carro, porém, o último quilómetro é feito através de um caminho em terra batida até à ponte sobre o rio Arado. A partir daqui é necessário subir os degraus em pedra que nos levam a um pequeno miradouro no topo do qual é possível contemplar a cascata. Informações: Os banhos são desaconselhados nesta cascata, por se considerar um local susceptível de ocorrerem acidentes graves; A cascata pode ainda se encontrar sem água durante períodos de seca; Nas cascatas evite banhos em locais perigosos e tenha especial cuidado com os pisos escorregadios e irregulares.
Um dos principais centros beneditinos portugueses entre os séculos XII e XIV, o Mosteiro de Santo André de Rendufe começou a ser construído em data anterior a 1090, ao tempo do Conde D. Henrique. O Mosteiro fica isolado entre vinhas, com acesso através de um imponente terreiro enquadrado com a fachada barroca da Igreja e o conjunto monástico a sul, onde se situava a biblioteca edificada em 1716, o dormitório que remonta a 1728 e o claustro do qual subsistem as ruínas do primeiro nível com arcadas e capitéis toscanos. O conjunto monástico encontra-se atualmente em ruínas, mantendo, contudo, a silhueta arquitetónica e o marcante aqueduto. A cobertura do dormitório foi recentemente reabilitada. A área a afetar a uso turístico é a totalidade do imóvel, com exceção da igreja.
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Mosteiro de Santo André de Rendufe
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Um dos principais centros beneditinos portugueses entre os séculos XII e XIV, o Mosteiro de Santo André de Rendufe começou a ser construído em data anterior a 1090, ao tempo do Conde D. Henrique. O Mosteiro fica isolado entre vinhas, com acesso através de um imponente terreiro enquadrado com a fachada barroca da Igreja e o conjunto monástico a sul, onde se situava a biblioteca edificada em 1716, o dormitório que remonta a 1728 e o claustro do qual subsistem as ruínas do primeiro nível com arcadas e capitéis toscanos. O conjunto monástico encontra-se atualmente em ruínas, mantendo, contudo, a silhueta arquitetónica e o marcante aqueduto. A cobertura do dormitório foi recentemente reabilitada. A área a afetar a uso turístico é a totalidade do imóvel, com exceção da igreja.
Construída há mais de 2000 anos, “Bracara Augusta” foi justamente fundada por Augusto, ficando numa das principais vias romanas da Península Ibérica, pois era sede administrativa do Império. A Diocese de Braga, província romana da Galécia, atual Galiza, é a mais antiga de Portugal e, na Idade Média, chegou a rivalizar com Santiago de Compostela em poder e importância. Aqui passava um dos Caminhos de Santiago, quando este culto começou a ter maior expressão, com a reconquista cristã e a fundação de Portugal. A Sé Catedral é também a mais antiga do país e foi mandada construir no séc. XII pelos pais do primeiro rei de Portugal, D. Henrique e D. Teresa, que ali têm os seus túmulos. Braga continua a ser hoje um dos principais centros religiosos do país, onde as Festas da Semana Santa e do São João são ponto alto no calendário litúrgico e turístico. Além do Tesouro-Museu da Sé, vale a pena visitar o Museu dos Biscainhos, instalado num palácio barroco, o período mais marcante no património de Braga, ou o Museu Arqueológico D. Diogo de Sousa, já que a cidade é rica também em vestígios da época romana. Propomos um passeio sem pressas pelo centro histórico para visitar algumas das muitas igrejas, apreciar o casario e edifícios históricos, como o Palácio do Raio, o Theatro Circo, o Arco da Porta Nova, ou tomar um café na emblemática Brasileira com vista para a azáfama da Avenida Central. Mas esta é considerada a cidade mais jovem de Portugal e entre as suas marcas contemporâneas destaca-se o Estádio Municipal de Braga, traçado por Souto Moura, um dos mais notáveis arquitetos portugueses, galardoado com o Prémio Pritzker. Quem visita Braga não pode deixar de subir ao Santuário do Bom Jesus, um ícone da cidade, com o seu monumental escadório. No meio de espaços verdes, oferece uma excelente panorâmica sobre a cidade, tal como duas outras igrejas dos arredores: O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, importante local de culto mariano do país, e ainda a Igreja de Santa Maria da Falperra. Fora do centro histórico, são também dignos de visita, pela sua beleza e importância histórica, o Mosteiro de São Martinho de Tibães e a Capela de S. Frutuoso de Montélios. Entre as especialidades gastronómicas de Braga é forço referir o Bacalhau à Braga, à Narcisa ou à minhota, o cabrito assado e o Pudim Abade de Priscos. A noite, nesta cidade de estudantes, é a não perder, com animação para todos os gostos. Recentemente, a fixação da Universidade e a qualidade da arquitetura contemporânea de Braga trouxeram um impulso de juventude que conferiu a esta cidade milenar uma imprevista modernidade.
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Braga
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Construída há mais de 2000 anos, “Bracara Augusta” foi justamente fundada por Augusto, ficando numa das principais vias romanas da Península Ibérica, pois era sede administrativa do Império. A Diocese de Braga, província romana da Galécia, atual Galiza, é a mais antiga de Portugal e, na Idade Média, chegou a rivalizar com Santiago de Compostela em poder e importância. Aqui passava um dos Caminhos de Santiago, quando este culto começou a ter maior expressão, com a reconquista cristã e a fundação de Portugal. A Sé Catedral é também a mais antiga do país e foi mandada construir no séc. XII pelos pais do primeiro rei de Portugal, D. Henrique e D. Teresa, que ali têm os seus túmulos. Braga continua a ser hoje um dos principais centros religiosos do país, onde as Festas da Semana Santa e do São João são ponto alto no calendário litúrgico e turístico. Além do Tesouro-Museu da Sé, vale a pena visitar o Museu dos Biscainhos, instalado num palácio barroco, o período mais marcante no património de Braga, ou o Museu Arqueológico D. Diogo de Sousa, já que a cidade é rica também em vestígios da época romana. Propomos um passeio sem pressas pelo centro histórico para visitar algumas das muitas igrejas, apreciar o casario e edifícios históricos, como o Palácio do Raio, o Theatro Circo, o Arco da Porta Nova, ou tomar um café na emblemática Brasileira com vista para a azáfama da Avenida Central. Mas esta é considerada a cidade mais jovem de Portugal e entre as suas marcas contemporâneas destaca-se o Estádio Municipal de Braga, traçado por Souto Moura, um dos mais notáveis arquitetos portugueses, galardoado com o Prémio Pritzker. Quem visita Braga não pode deixar de subir ao Santuário do Bom Jesus, um ícone da cidade, com o seu monumental escadório. No meio de espaços verdes, oferece uma excelente panorâmica sobre a cidade, tal como duas outras igrejas dos arredores: O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, importante local de culto mariano do país, e ainda a Igreja de Santa Maria da Falperra. Fora do centro histórico, são também dignos de visita, pela sua beleza e importância histórica, o Mosteiro de São Martinho de Tibães e a Capela de S. Frutuoso de Montélios. Entre as especialidades gastronómicas de Braga é forço referir o Bacalhau à Braga, à Narcisa ou à minhota, o cabrito assado e o Pudim Abade de Priscos. A noite, nesta cidade de estudantes, é a não perder, com animação para todos os gostos. Recentemente, a fixação da Universidade e a qualidade da arquitetura contemporânea de Braga trouxeram um impulso de juventude que conferiu a esta cidade milenar uma imprevista modernidade.
Situado junto ao Rio Homem, grande parte no concelho de Terras do Bouro está inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Nas proximidades as albufeiras das Barragens da Caniçada e de Vilarinho das Furnas, são locais de grande beleza, tendo esta última submergido a povoação que lhe deu o nome, e cujo espólio está hoje em exposição no Museu Etnográfico situado em Terras de Bouro. Nas redondezas, os Santuários de São Bento da Porta Aberta e da Senhora da Abadia, são centros de grandes romarias e peregrinações.
Terras de Bouro
Situado junto ao Rio Homem, grande parte no concelho de Terras do Bouro está inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Nas proximidades as albufeiras das Barragens da Caniçada e de Vilarinho das Furnas, são locais de grande beleza, tendo esta última submergido a povoação que lhe deu o nome, e cujo espólio está hoje em exposição no Museu Etnográfico situado em Terras de Bouro. Nas redondezas, os Santuários de São Bento da Porta Aberta e da Senhora da Abadia, são centros de grandes romarias e peregrinações.
O Mosteiro de Santa Maria de Bouro, próximo de Amares, é um edifício religioso do século XVIII, erigido sobre o antigo Mosteiro de S. Bernardo, uma abadia cisterciense que já existia em 1148. D. Afonso Henriques outorgou, nesse ano, aos monges desta ordem mendicante o senhorio do couto de Bouro, tendo D. Manuel I concedido foral em 1514. Da construção românica do século XII apenas subsiste parte do aparelho numa das paredes do cenóbio e uma pia batismal no transepto da igreja. O acesso à igreja conventual barroca de Setecentos é realizado por ampla escadaria. A sóbria fachada apresenta corpo central com três arcos de volta perfeita, sendo o central de maiores dimensões, formando uma galilé. Esta é encimada por três nichos de frontão triangular, onde se inserem imagens setecentistas de santos, nomeadamente S. Bento e S. Bernardo, os dois monges fundadores da ordem cisterciense. O segundo piso apresenta ainda três aberturas independentes, gradeadas e desenhando um interrompido arco abatido. A fachada é rematada por frontão contracurvado, tendo ao centro as armas reais de Portugal e as da Ordem de Cister, encimadas por cruz latina. Ladeiam o corpo central da fachada duas torres sineiras de cobertura bulbosa. O interior apresenta-se dividido em três naves, com a central de maiores dimensões, separadas por arcadas de volta perfeita e sustentadas por colunas da ordem toscana. As arcadas do corpo da igreja, bem como o arco da capela-mor e as sanefas das janelas, são cobertas por estrutura de talha barroca, alternando a túrgida decoração dourada com a delicadeza do branco. Nos altares laterais das naves, em talha setecentista policromada e dourada, inserem-se pinturas e imagens barrocas de santos. A capela-mor apresenta um retábulo setecentista, mas o relevo vai para a grandiosa cadeira abacial do século XVIII e para o magnífico cadeiral. Disposto em dois andares, o cadeiral é da segunda metade do século XVII e os baixo-relevos entalhados dos painéis do espaldar narram episódios da vida de S. Bento e de S. Bernardo. No século XVIII foi-lhe acrescentado um dossel dourado e modificadas ainda as cadeiras em pau preto. O acesso à sacristia é feito por um átrio abobadado e uma escadaria conduz às restantes dependências do mosteiro. Um teto de caixotões cobre a sacristia, ostentando policromas pinturas fitomórficas de enrolamentos, características do Barroco Joanino. As paredes são revestidas por painéis de azulejo setecentistas em azul e branco, com cenas da vida de S. Bernardo. A quadra do claustro é formada por sete tramos de arcadas, assentes em poderosas colunas graníticas da ordem toscana.
Mosteiro de Santa Maria do Bouro
Rua de Terreiro
O Mosteiro de Santa Maria de Bouro, próximo de Amares, é um edifício religioso do século XVIII, erigido sobre o antigo Mosteiro de S. Bernardo, uma abadia cisterciense que já existia em 1148. D. Afonso Henriques outorgou, nesse ano, aos monges desta ordem mendicante o senhorio do couto de Bouro, tendo D. Manuel I concedido foral em 1514. Da construção românica do século XII apenas subsiste parte do aparelho numa das paredes do cenóbio e uma pia batismal no transepto da igreja. O acesso à igreja conventual barroca de Setecentos é realizado por ampla escadaria. A sóbria fachada apresenta corpo central com três arcos de volta perfeita, sendo o central de maiores dimensões, formando uma galilé. Esta é encimada por três nichos de frontão triangular, onde se inserem imagens setecentistas de santos, nomeadamente S. Bento e S. Bernardo, os dois monges fundadores da ordem cisterciense. O segundo piso apresenta ainda três aberturas independentes, gradeadas e desenhando um interrompido arco abatido. A fachada é rematada por frontão contracurvado, tendo ao centro as armas reais de Portugal e as da Ordem de Cister, encimadas por cruz latina. Ladeiam o corpo central da fachada duas torres sineiras de cobertura bulbosa. O interior apresenta-se dividido em três naves, com a central de maiores dimensões, separadas por arcadas de volta perfeita e sustentadas por colunas da ordem toscana. As arcadas do corpo da igreja, bem como o arco da capela-mor e as sanefas das janelas, são cobertas por estrutura de talha barroca, alternando a túrgida decoração dourada com a delicadeza do branco. Nos altares laterais das naves, em talha setecentista policromada e dourada, inserem-se pinturas e imagens barrocas de santos. A capela-mor apresenta um retábulo setecentista, mas o relevo vai para a grandiosa cadeira abacial do século XVIII e para o magnífico cadeiral. Disposto em dois andares, o cadeiral é da segunda metade do século XVII e os baixo-relevos entalhados dos painéis do espaldar narram episódios da vida de S. Bento e de S. Bernardo. No século XVIII foi-lhe acrescentado um dossel dourado e modificadas ainda as cadeiras em pau preto. O acesso à sacristia é feito por um átrio abobadado e uma escadaria conduz às restantes dependências do mosteiro. Um teto de caixotões cobre a sacristia, ostentando policromas pinturas fitomórficas de enrolamentos, características do Barroco Joanino. As paredes são revestidas por painéis de azulejo setecentistas em azul e branco, com cenas da vida de S. Bernardo. A quadra do claustro é formada por sete tramos de arcadas, assentes em poderosas colunas graníticas da ordem toscana.

Informações sobre a cidade

Amares é uma bonita vila do Norte do País, sede de concelho, integrada numa zona montanhosa, num bonito vale formado pelos rios Cávado e Homem, de feição maioritariamente rural, famosa pela produção de laranjas e do muito conceituado Vinho Verde. Os vestígios de ocupação humana da região de Amares são remotos, destacando-se os vestígios de ocupação Romana de uma via que ligava Braga a Astorga, e também os antigos Castros de Lago e de Amares. Em Amares nasceu Dom Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários, fundador das cidades de Tomar e Pombal. De facto, o desenvolvimento de Amares foi muito influenciado pelas Ordens Religiosas que se instalaram na região, como a Ordem Beniditina no Mosteiro de Rendufe, no século XI, e a Ordem de Cister que instituiu o Mosteiro de Santa Maria do Bouro no século XII. Amares apresenta um arquitectura rural simples, típica desta região nortenha, onde casas rurais convivem com casas apalaçadas e solares dos grandes senhores agrícolas, como a Casa da Tapada, entre muitas outras, dispersas entre as muitas pitorescas aldeias rurais do concelho, que merecem uma visita. Vale a pena conhecer os três importantes mosteiros da região: Santo André de Rendufe (século XI), Nossa Senhora da Abadia(século XVIII) e o de Santa Maria do Bouro que alberga hoje uma admirável Pousada. As vizinhas Termas de Caldelas são famosas pelas características medicinais das suas águas, sendo exploradas já desde os tempos de ocupação Romana. As suas águas estão indicadas para combater problemas do aparelhos digestivo, circulatório, respiratório, doenças de nutrição, reumatismo, sistema nervoso e dermatoses. Toda a região reúne as melhores condições para os amantes da natureza que aqui a encontram quase em estado puro, possuindo a região também aprazíveis praias fluviais, perfeitas para a prática das mais variadas actividades de lazer e turismo.
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Amares
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Amares é uma bonita vila do Norte do País, sede de concelho, integrada numa zona montanhosa, num bonito vale formado pelos rios Cávado e Homem, de feição maioritariamente rural, famosa pela produção de laranjas e do muito conceituado Vinho Verde. Os vestígios de ocupação humana da região de Amares são remotos, destacando-se os vestígios de ocupação Romana de uma via que ligava Braga a Astorga, e também os antigos Castros de Lago e de Amares. Em Amares nasceu Dom Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários, fundador das cidades de Tomar e Pombal. De facto, o desenvolvimento de Amares foi muito influenciado pelas Ordens Religiosas que se instalaram na região, como a Ordem Beniditina no Mosteiro de Rendufe, no século XI, e a Ordem de Cister que instituiu o Mosteiro de Santa Maria do Bouro no século XII. Amares apresenta um arquitectura rural simples, típica desta região nortenha, onde casas rurais convivem com casas apalaçadas e solares dos grandes senhores agrícolas, como a Casa da Tapada, entre muitas outras, dispersas entre as muitas pitorescas aldeias rurais do concelho, que merecem uma visita. Vale a pena conhecer os três importantes mosteiros da região: Santo André de Rendufe (século XI), Nossa Senhora da Abadia(século XVIII) e o de Santa Maria do Bouro que alberga hoje uma admirável Pousada. As vizinhas Termas de Caldelas são famosas pelas características medicinais das suas águas, sendo exploradas já desde os tempos de ocupação Romana. As suas águas estão indicadas para combater problemas do aparelhos digestivo, circulatório, respiratório, doenças de nutrição, reumatismo, sistema nervoso e dermatoses. Toda a região reúne as melhores condições para os amantes da natureza que aqui a encontram quase em estado puro, possuindo a região também aprazíveis praias fluviais, perfeitas para a prática das mais variadas actividades de lazer e turismo.

Cena gastronómica

Largo Nª Sra. Abadia, Stª Maria de Bouro, 4720-643 Amares Tel: +351 253371139 - 1,4km
Restaurante Abadia, Lda.
Largo Nª Sra. Abadia, Stª Maria de Bouro, 4720-643 Amares Tel: +351 253371139 - 1,4km
R. de Terreiro 316, 4720-633 Braga Tel: +351 253371115 - 5,8km
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Restaurante Cruzeiro
316 R. de Terreiro
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R. de Terreiro 316, 4720-633 Braga Tel: +351 253371115 - 5,8km
Rua de Terreiro, 4720-633 Tel: +351 253371970 - 5,7km
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Restaurante da Pousada de Amares
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Rua de Terreiro, 4720-633 Tel: +351 253371970 - 5,7km
R. 1 24, 4845-040 Valdosende Tel: +351253377134 - 7,6Km
Restaurante Vessada
24 Rua 1
R. 1 24, 4845-040 Valdosende Tel: +351253377134 - 7,6Km
Rua de Santa Marta n.º 1199, 4720-666 Tel: +351 253377771 - 7,9Km
Pizzaria Topaso
n.º 1199 Rua de Santa Marta
Rua de Santa Marta n.º 1199, 4720-666 Tel: +351 253377771 - 7,9Km

Supermercados

648, R. de Terreiro 164
Mini Mercado Vila de Bouro
164 R. de Terreiro
648, R. de Terreiro 164
N308, 4845-013
Meu Super Gerês
nº35 Av. das Pontes
N308, 4845-013
Quinta do paço - Bornaria, 4720-333 Amares
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Intermarché Amares
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Quinta do paço - Bornaria, 4720-333 Amares
R. Nossa Sra. do Ó 22, 4720-393 Ferreiros
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Minipreço - Amares
22 R. Nossa Sra. do Ó
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R. Nossa Sra. do Ó 22, 4720-393 Ferreiros

Saúde

Rua 25 de Abril 19, 4720-393 Ferreiros Tel: +351 253909230
Centro De Saúde De Amares
19 Rua 25 de Abril
Rua 25 de Abril 19, 4720-393 Ferreiros Tel: +351 253909230
N308, 4720-016 Amares +351253992616 http://amares.cruzvermelha.pt
Cruz Vermelha Portuguesa - Amares
16 Rua Doutor Adolfo Vilela
N308, 4720-016 Amares +351253992616 http://amares.cruzvermelha.pt
Largo Dom Gualdim Pais 8, 4720-013 Amares Tel: +351 253909000 https://www.csamares.pt/
Casa De Saúde De Amares, Lda.
8 Largo Dom Gualdim Pais
Largo Dom Gualdim Pais 8, 4720-013 Amares Tel: +351 253909000 https://www.csamares.pt/
Amr PT, R. do Mercado Mun. 33, 4720-086 Ferreiros Tel: +351 253377760
Farmácia Do Mercado
33 Rua do Mercado Municipal
Amr PT, R. do Mercado Mun. 33, 4720-086 Ferreiros Tel: +351 253377760
Praça do Comércio 47, 4720-337 Ferreiros Tel: +351 253993124
Farmacia Marques Rego
47 Praça do Comércio
Praça do Comércio 47, 4720-337 Ferreiros Tel: +351 253993124
Rua J. Alves Leite 36, 4720-022 Amares Tel: +351 253992127
Farmácia Pinheiro Manso LDA
36 Rua José Alves Leite
Rua J. Alves Leite 36, 4720-022 Amares Tel: +351 253992127